Pelo menos uma criança e um idoso foram vítimas de violência em cada dia de 2007, ano em que recorreram à Associação de Apoio à Vítima (APAV) 6.130 mulheres e 858 homens.
Das 7.041 pessoas que recorreram à instituição em 2007, a maioria eram mulheres (87 por cento), que continuam a ser as mais visadas em termos de violência, apesar de estar a aumentar a percentagem de homens vítimas de crime.
As crianças representam 7,2 por cento do total das vítimas e os idosos 7,6 por cento, refere a APAV. 506 crianças com menos de 17 anos foram vítimas de crime durante o ano passado, mais 44 que em 2005 (9,6 por cento). No que respeita aos idosos, a APAV registrou um aumento de 20,4 por cento num ano, tendo passado de 545 vítimas de crime em 2006 para 656 em 2007.
O secretário-geral da associação, João Lázaro, explicou que estes números mantêm a tendência de aumento de violência contra idosos, uma população "particularmente vulnerável". A violência sobre os mais velhos é, muitas vezes, cometida nas instituições ou na família, sendo muito difícil chegar à vítima e obter a confirmação do pedido. Apesar do aumento da violência sobre os idosos, João Lázaro afirmou que as mulheres continuam a ser as maiores vítimas de agressão, registando-se o maior número de casos na faixa etária entre os 26 e os 55 anos (47,9 por cento).
Relativamente ao total de crimes assinalados, entre 2006 e 2007 também se verificou um aumento, tendo passado de 1.077 para 1.245 crimes (mais 15,6 por cento). Os dados indicam que os maus-tratos psíquicos lideram o número de crimes (340), seguindo-se os maus-tratos físicos, as ameaças/coação (177) e difamação/injúrias (155).
Habitualmente, é o próprio lesado que estabelece o contato (67,8 por cento), mas os contatos estabelecidos por familiares (14 por cento) são de grande importância, uma vez que muitas vezes são estes que conseguem incentivar a vítima a procurar ajuda junto das instituições de apoio, refere a APAV.
Os crimes de violência doméstica perfazem 87,2 por cento dos crimes assinalados, correspondente a 14.534 crimes, dos quais 32 por cento dizem respeito a maus-tratos psíquicos, 30 por cento a maus-tratos físicos e 17,3 por cento a ameaças ou coação.
Das 7.041 pessoas que recorreram à instituição em 2007, a maioria eram mulheres (87 por cento), que continuam a ser as mais visadas em termos de violência, apesar de estar a aumentar a percentagem de homens vítimas de crime.
As crianças representam 7,2 por cento do total das vítimas e os idosos 7,6 por cento, refere a APAV. 506 crianças com menos de 17 anos foram vítimas de crime durante o ano passado, mais 44 que em 2005 (9,6 por cento). No que respeita aos idosos, a APAV registrou um aumento de 20,4 por cento num ano, tendo passado de 545 vítimas de crime em 2006 para 656 em 2007.
O secretário-geral da associação, João Lázaro, explicou que estes números mantêm a tendência de aumento de violência contra idosos, uma população "particularmente vulnerável". A violência sobre os mais velhos é, muitas vezes, cometida nas instituições ou na família, sendo muito difícil chegar à vítima e obter a confirmação do pedido. Apesar do aumento da violência sobre os idosos, João Lázaro afirmou que as mulheres continuam a ser as maiores vítimas de agressão, registando-se o maior número de casos na faixa etária entre os 26 e os 55 anos (47,9 por cento).
Relativamente ao total de crimes assinalados, entre 2006 e 2007 também se verificou um aumento, tendo passado de 1.077 para 1.245 crimes (mais 15,6 por cento). Os dados indicam que os maus-tratos psíquicos lideram o número de crimes (340), seguindo-se os maus-tratos físicos, as ameaças/coação (177) e difamação/injúrias (155).
Habitualmente, é o próprio lesado que estabelece o contato (67,8 por cento), mas os contatos estabelecidos por familiares (14 por cento) são de grande importância, uma vez que muitas vezes são estes que conseguem incentivar a vítima a procurar ajuda junto das instituições de apoio, refere a APAV.
Os crimes de violência doméstica perfazem 87,2 por cento dos crimes assinalados, correspondente a 14.534 crimes, dos quais 32 por cento dizem respeito a maus-tratos psíquicos, 30 por cento a maus-tratos físicos e 17,3 por cento a ameaças ou coação.
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